Autarcas, operadores turísticos e especialistas em Ambiente alertaram, esta segunda-feira, para a velocidade "excessiva" de algumas embarcações que cruzam o rio Douro, provocando estragos em pequenos cais e barcos e a degradação das margens.
foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO |
Alta velocidade causa prejuízos no Douro |
A Via Navegável do Douro foi inaugurada em toda a sua extensão em 1990. São 210 quilómetros, desde o Porto até Barca d'Alva.
Nos últimos anos tem-se verificado um aumento do tráfego fluvial e do número de turistas que sobem o rio.
Segundo dados da Delegação do Norte e Douro, do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), operam no rio 63 embarcações turísticas, dos mais diferentes tamanhos e potências.
Rui Cortes, especialista em Ambiente e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), afirmou à Agência Lusa que o aumento do tráfego fluvial no Douro e a velocidade a que navegam algumas embarcações são fatores que estão a contribuir para a degradação das margens do rio.
"Tudo o que é ondulação excessiva junto à margem vai criar exatamente esse efeito de destruição das margens, derrocada, destruição da vegetação ribeirinha e perda dos abrigos para os peixes", salientou.
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